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DOENÇAS QUE MAIS MATAM MULHERES

DOENÇAS QUE MAIS MATAM MULHERES

DOENÇAS QUE MAIS MATAM MULHERES

Temos que falar sobre a saúde da mulher, ainda mais com a rotina estressante e agitada que temos atualmente. Neste cenário, muitas mulheres deixam de cuidar de si mesmas e podem ser vítimas de algum problema, especialmente o câncer de mama, que está entre as doenças que mais matam mulheres o Brasil.

O câncer de mama é um dos tumores mais comuns em mulheres e existem vários tipos da doença. De todos os tipos de câncer nas mulheres, o mais mortífero é o da mama. Ele é responsável por quase um em cada quatro óbitos por câncer em todo o mundo. O câncer da mama manifesta-se principalmente em mulheres acima de 40 anos. Além da idade, existem outros fatores: menstruação precoce (antes dos 12 anos), menopausa após os 50 anos, predisposição genética, consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo, além das mulheres que não amamentaram. No entanto, algumas desenvolvem a enfermidade mesmo sem fazer parte do grupo de risco.

 A maioria, quando diagnosticada na fase inicial, é passível de tratamento, com boas perspectivas de cura. Nós mulheres devemos estar atentas, pois fazer os exames preventivos é fundamental. A maioria dos casos não têm sintomas em estágios iniciais. Por esse motivo, a mamografia tem grande importância. Dentre os sinais de alerta, um dos mais comuns é o nódulo no seio, que pode vir acompanhado ou não de dor. Porém, existem outros sintomas que devem chamar a atenção como secreção no mamilo, alterações na pele que recobre a mama e nódulo na axila. Vale lembrar que o autoexame não substitui a mamografia e o exame clínico cuidadoso feito por um profissional qualificado.

O câncer de colo de útero também está entre as doenças que mais tiram vidas das mulheres. Dados do Inca apontam que esse tipo de tumor é considerado um dos mais principais problemas de saúde pública. Só no ano de 2016 foram estimados mais de 16 mil casos novos de câncer do colo do útero no Brasil, o que significa 15 novas pacientes a cada 100 mil brasileiras. As principais causas da doença são o início precoce da atividade sexual; a variedade de parceiros sexuais; a higiene íntima inadequada; e a infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV). O câncer do colo do útero tem um grande potencial de prevenção e cura se diagnosticado a tempo. Sintomas podem servir de alerta, entre eles sangramento vaginal após a relação sexual, corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro, e em estágios mais avançados, hemorragias, dores lombares e abdominais, perda de apetite e de peso. Uma ótima opção para a prevenção da doença é a vacina [contra HPV], que se destina a jovens, principalmente antes inicias as atividades sexuais. Para todas, o papanicolau e o exame clínico anual são fundamentais.

As doenças crônicas não transmissíveis constituem também uma enorme parcela nas causa de mortes no mundo, entre elas AVC, infarto e diabetes. Popularmente conhecido como derrame, o acidente vascular cerebral (AVC) é a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil. A pressão alta é o principal fator de risco para a doença, ou seja, hipertensos têm quatro vezes mais chances de sofrer um derrame. As mulheres que fumam e tomam anticoncepcionais têm risco aumentado de AVC em relação às que levam uma vida saudável.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão será a doença com maior impacto no mundo. No Brasil, a Associação Brasileira de Psiquiatria estima que cerca de 20% dos brasileiros teve, têm ou terá um episódio de transtorno depressivo em algum momento da vida. Falta de interesse, concentração, perda da autoestima e mudanças bruscas de humor são alguns dos sintomas da depressão. Estatisticamente, a doença afeta mais as mulheres do que os homens.

O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que cresce de forma desenfreada no mundo, especialmente por causa do aumento da obesidade e do sedentarismo. Por ser uma doença silenciosa, ou seja, não há sintomas, a mulher costuma demorar em procurar o médico para confirmar o diagnóstico. Entre os sinais mais comuns da doença, estão sede excessiva, perda de peso, fome exagerada, vontade de urinar muitas vezes, difícil cicatrização de feridas, visão embaçada e cansaço. Uma vez diagnosticado o diabetes não tem cura, mas é possível controlar a glicemia com alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e medicamento.

Portanto, devemos cuidar do nosso corpo e mente, respeitando nossos limites e principalmente ter um equilíbrio entre hábitos saudáveis, como alimentação e exercícios físicos.